"DESDE 1993"

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pedal entre Caçapava x Aparecida (ida e volta) 26 fevereiro/2012








sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Suporte leva bike na moto com segurança.

Motociclistas que curtem pedalar agora têm uma opção para transportar a bicicleta na moto. O suporte Moto TransBike é fabricado no Brasil desde 2011 e tem patente requerida. Comercializado a partir de R$ 320, o equipamento pode ser instalado em vários modelos de motocicletas da Honda, Yamaha, Suzuki e Dafra.
O kit é fácil deser montado no suporte traseiro da moto. Opcionalmente a empresa vende também uma bolsa para o transporte da roda dianteira.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Calendário Big Biker 2012!!!


Já estava com saudades de escutar Fear of the Dark com centenas de pedais se movendo, coração palpitando, uma loucura para chegar ao ponto de apoio a tempo de registrar os melhores momentos, retornar, entrevistar os campeões, beber Coca-Cola, conversar, esperar a premiação, registrar, informar, compartilhar...

Big Biker para a imprensa pode ser isso, mas a sua essência é mais... Reunir os amigos, reencontrar pessoas e sentir- se parte da família Big Biker...

Confira o calendário, acerte os treinos e preparem-se, pois por mais um ano vou estar para registrar tudo!



Calendário

#1 - 18 de março – Itanhandu - MG

#2 - 20 de maio – Taubaté - SP

#3 - 15 de julho - São Luiz do Paraitinga - SP

Final - 02 de setembro - Santo Antonio do Pinhal – SP

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Relato: cicloturismo em Mogi x Trindade pelo ciclista Tuca.


Ae Galera
Foi uma grande trip de bike, a primeira de muitos ciclo turismo que quero fazer, decidi vendo vídeos e entrevista de pessoas que viajavam de bike, Patagônia, Estrada Real, Volta ao Mundo e muitas outras aventuras de bike, demorei de 6 a 7 meses para organizar, tempo em que me planejei, fui arrumando a bike com a ajuda do Evandro da Van Bike adquirindo acessórios para a bike (freio hidráulico, bagageiro, firma pé e etc...), planejando por onde ir, onde parar o que levar e tudo mais (depois você vê que sempre leva o que não precisa ), inclusive muito treino.

Após ter comprado os alforjes traseiros, que foi muito difícil de encontrar, tive que ligar na Probike e verificar onde vendia no Vale, depois que comprei não podia mais desistir, não tinha mais volta, marquei a data para o dia 29 de janeiro, destino; Mogi x Paraty, passando pela Ilha Bela, isso foi o planejado, iram ver que fiz algumas mudanças, fiquei monitorando o tempo na semana, pois choveu muito e se não parasse não iria.

Quando o dia chegou acordei, tempo firme e parti com a Bia para Mogi local de saída, preparei a bike e comecei a pedalar, no inicio tudo bem, algumas subidas e descidas na estrada de Mogi x Bertioga (escolhida por ser a menor serra para chegar no litoral), toda com acostamento 18 km e mais 10 km de descida sem acostamento e uma vista maravilhosa, o perigo da falta de acostamento foi compensado com a educação de 99% dos motoristas que passavam a distância da bike e até esperando em pontes. A velocidade máxima na serra foi de 61 km/h com uso constante de freio, nunca havia descido uma serra assim muito menos com bagagem de 15 kg.

Chegando na Rio x Santos peguei a direção para São Sebastião, andando pelo acostamento e parando para pegar água vendo as belas praias do caminho, o foda foi chegar a praia e não poder entrar na água, pela falta de ducha (seria complicado andar com sal), fui andando e parando nas praias empolgado com a pedalada quando vi já havia andado 70 km, que erra o que eu tinha programado, comecei a procurar onde ficar, havia achado vários camping na região pela internet, mas quando cheguei estavam desativados,  continuei e só fui parar em Boiçucanga , andando 97 km com uma média de 13,76 km/h, estava pregado e com fome, como havia andado mais que devia fui para uma pousada para ficar confortável, encontrei um casal de Argentinos vendedores de prata e uma galera de Porto Alegre. Dei um tratinho básico na bike, pois tinha andado pela praia, passado por alguns riozinhos e não poderia deixar de qualquer forma.

Acordei na segunda feira já erra tarde umas 8h00, arrumei a bike me despedi do povo da pousadinha e peguei a estrada, parei em uma padaria para tomar café, fui praticamente assaltado pagando R$ 7,00 por um misto quente, um roubo! Comecei a pedalar e tinha pela frente o maior de todos os desafios a subida de Boiçucanga para Maresias indo devagar iria conseguir, grande engano uma serrinha muito cruel de 3,5 km, onde se sobe 318 m com muita inclinação, praticamente empurrei todo a subida, quando vi a placa “Fim da Faixa Adicional a 300 m” a placa mais linda do todas, pois geralmente significava que a subida estava no fim, levei uns 30 minutos nessa subida, quando fiz a ultima curva avistei a descida e que descida, de novo sem acostamento, tive que usar muito o freio, quase no finalzinho a recompensa o Mirante de Maresias, muito bonito. Depois de algumas fotos quando estava acabando de descer a serrinha encontrei uma figura subindo de bike, o único ciclo turista que achei o Italiano Máximos, estava vindo do Rio de Janeiro com uma bike bem discretinha e simplesmente com uma bolsa no bagageiro e nem imaginava qual seria seu destino, trocamos idéia falei o que ele iria encontrar pela frente e cada um pegou seu rumo, mais isso me deu força, pois eu que estava em casa, havia planejado por muito tempo e que se tivesse algum problema estava praticamente a 2 horas de um provável resgate, porque não! Dei de cara com uma pessoa que nem sabia onde ia, com equipamento inferior e sem falar direito português, isso foi um aviso que eu iria terminar o que comecei pois a subida havia sido muito cruel.

Em Maresia graças a Deus, havia ducha na praia deu para dar um mergulho tomar uma água de coco e seguir em frente, quer dizer seguir a cima, he São Sebastião para ter morro, subida e mais subidas e algumas cachoeiras pelo caminho que eram a salvação do dia onde o sol e a subida estavam cruéis.

Quando cheguei em Guaecá, consegui de novo dar um mergulho e sinceramente lá eu iria mergulhar mesmo sem ducha pois é uma praia maravilhosa que me trás muitas boas recordações.

Seguindo para a cidade começou um dilema em meu planejamento original, iria para Ilha Bela? Para a Praia de Jabaquara a 20 km da balsa, e agora o que fazer?  Ir até lá ou para Caraguá,  as subidas acabaram comigo estava pregadão, tanto pelo acumulo de 97 km do dia anterior como também pelas subidas, tanto que mudei o nome da cidade agora para mim é São Sebastião do Morro Grande, decidi ir para Caraguá! Mas tinha o desafio da serra, que para minha surpresa, foi muito menor que eu imaginava, subida gradativa e uma vista maravilhosa  de toda a baia de Caraguá, chegando lá fiquei no apartamento de minha mãe durante um dia fiquei  para descansar e deixar o excesso  de bagagem. Nesse dia andei 71 km em 6h31 , média de 10,87 km/h.

Depois de um dia sem pedalar e recuperar as energias na quarta-feira dia 01/02 peguei a estrada novamente, subindo a serra da pedreira de Caraguá que foi mole, depois de São Sebastião do Morro Alto, não seria qualquer morrinho que iria me segurar. Ao passar pela Massagaçu  fui recebido por uma dúzia de golfinhos, nada melhor para começar o dia, esse era o trecho que mais conhecia e que pude ir em varias praias, foi o trecho mais fácil que apesar do transito intenso, todo com acostamento e bem estruturado. O trecho terminou na Praia do Prumirim, quem conhece sabe o porquê foi escolhida para acampar. Nesse dia andei 42 km em 3:24 horas com média de 14 km/h.

No dia seguinte sai as 8h00 do Prumirim, e comecei a pedalar por onde sabia que seria a parte mais bonita e deserto de todas, não tinha lugar para tomar café, fui a base de social clube, depois de alguns km vários carros passando um passou bem devagarzinho e parou no final do morro, sai um cara do carro com roupa de bike e começa a me filmar, era o Paçoca de Sorocaba que também anda de bike e já havia feito varias ciclo viagens  Caminho da Fé, Estrada Real e inclusive São Thiago de Compostela. Trocamos uma idéia contei de onde estava vindo e para onde ia, trocamos e-mail e cada um seguiu seu caminho, continuei pelo belo e deserto caminho que era repleto de bicas de água que foi a minha salvação. Após passar a praia da fazenda começa a subida de 9 km que vai até a divida do estado, parei na cachoeira da escada onde tem um Tiozão dono do bar, o grande sábio! que tem resposta pra tudo e faz um belo lanche, dei um tempo ali e parti para os últimos metros de subida até chegar no estado do Rio, que é visível a piora da estrada, do acostamento e da sinalização, mas por não ter movimento é muito tranquilo.

Cheguei na entrada de Trindade, teria que enfrentar o tão temido “Deus me livre”  que ao iniciar a subida com a técnica de empurrar fui agraciado com uma alma bondosa, que parou com sua caminhonetinha e me deu carona até a o trevo de Laranjeira. Iniciei uma descida muito punk! Usei muito o freio, mas para chegar ao paraíso foi tranquilo, cheguei ao Cepilho e a primeira providencia foi entrar na água lavei a alma, nesse trecho andei 42,64 km em 3h25 com uma média de 12,50 km/h.

Instalado no camping que sempre fico, conheci um camarada o André gente boa de Leme, tomamos uma cerveja e rolou até churras. Trindade para variar maravilhosa ainda mais com o Cachadaço quase vazio, sol e petiscos, ai surgiu a pergunta “Para que sair daqui?”. Resolvi ficar até sábado dia 5 quando a Bia foi me buscar.

Com certeza foi a trip mais louca que fiz até hoje, pela dificuldade, pela distância e por não saber o que esperar pela frente, mais graças a Deus deu tudo certo, pois Ele me acompanhou por todo o trajeto e mesmo nas horas mais difíceis Ele me acalmava e me dava forças para continuar meu trajeto, foram 286 km pedalados em 20h20 minutos, sem nenhum problema, sem nenhum pneu furado e sem nada de errado.

Gostaria de agradecer a todos que gostaram da trip e dizer que quando quiserem fazer uma dessas estou à disposição para dar dicas e acompanhar, também gostaria de agradecer aos meus grandes amigos Claudinho e Wander que sempre me incentivaram e me iniciaram nessa vida viciante de andar de bike.

Boas pedaladas a todos!

Ciclistas 'inauguram' rota ao lado do Pinheiros.

Ciclovia ganha mais 4,8 km e agora vai até a ponte Cidade Universitária

Aos domingos cerca de 2.000 pessoas passam pelo local, agora com 19 km, novos pontos de atendimento e acessos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para quem ficou em São Paulo neste final de semana, uma boa opção de lazer é "inaugurar" o novo trecho da ciclovia às margens do rio Pinheiros, que ganhou 4,8 km de extensão e agora soma 19 km. A ciclovia funciona das 5h30 às 19h15.

Este será o primeiro domingo do novo trecho, dia em que a média é de 2.000 ciclistas na pista. A previsão do tempo, porém, é de chuva a qualquer hora do dia.

Aos sábados, a pista recebe cerca de mil ciclistas, e, em dias úteis, cerca de 300.

A via exclusiva para bicicletas foi inaugurada há quase dois anos. A pista corre ao lado da linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e vai da rua Miguel Yunes até a ponte Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo.

Com o aumento de tamanho, o ciclista agora pode chegar até a estação Cidade Universitária da CPTM.

Também foram entregues dois novos acessos à ciclovia, em Santo Amaro e na ponte Cidade Universitária, além de mais três pontos de apoio para ciclistas, com banheiro, bebedouro e atendimento.

As obras de ampliação melhoraram também a pavimentação da pista e sinalizações horizontais e verticais, segundo a CPTM.

A inauguração oficial foi feita na sexta-feira, com mais de um ano de atraso, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

A previsão inicial do governo era levar a ciclovia até o parque Villa-Lobos no fim de 2010. Na cerimônia de inauguração, o governador prometeu aumentá-la.

"Serão 21 quilômetros de ciclovia na marginal Pinheiros, integrada às estações de trem, integrando os nossos parques", afirmou o governador Alckmin.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

excesso nos esportes com bicicleta!!!

Você já deve ouvido falar de overtraining, também chamado de síndrome do excesso de treinamento, super-treinamento ou ainda over fitting. Para resumir em poucas palavras, overtraining é quando um atleta, amador ou profissional, excede os próprios limites no treinamento.
Pode parecer um paradoxo, mas entre os especialistas existe um ditado que diz que é melhor ir para uma competição 10% sub-treinado do que 10% super-treinado. Overtraining é coisa séria e por ignorar seus efeitos, muitos atletas se decepcionam na hora H após meses e meses de preparação para um determinado evento.
Além da rotina de treinos e provas, outros fatores que podem induzir ao overtraining são os chamados fatores externos como estresse, relações interpessoais (família, patrocinadores, adversários etc) e ambientais.
Estudos acadêmicos apontam que os atletas mais suscetíveis a passarem dos limites são os mais motivados, os profissionais de alto rendimento, atletas que voltam aos treinos sem estarem recuperados de uma determinada prova ou treino anterior, e também os atletas que dispensam a orientação profissional de um treinador qualificado.
TREINO, FADIGA E RECUPERAÇÃO
A sobrecarga e o estresse são fatores presentes e necessários na vida de quem quer melhorar a performance em qualquer esporte e no ciclismo, mountain bike, triathlon ou qualquer esporte olímpico as coisas não são diferentes.
Mas é importante ter em mente que o corpo necessita do descanso, também chamado de recuperação, para ter tempo de assimilar o treinamento. É durante o repouso que, entre outras coisas, nosso corpo recarrega os estoques de energia e refaz os danos que aconteceram em nível celular nos tecidos musculares.
“Na Itália, somos instruídos a descansar de verdade no fim da temporada, entre novembro e dezembro. Voltamos para o Brasil normalmente em novembro com uma planilha bem light que inclui caminhadas leves e atividades físicas recreacionais. Temos ordem de não pedalar. Aí vamos começando gradualmente a pedalar no início de janeiro. No período de base, temos um dia de descanso ativo”, conta Otávio Bulgarelli ciclista profissional que ingressou esse ano na equipe italiana Farnese-Vini-Neri Sottoli.
O ganho de condicionamento vem do equilíbrio entre treinamento, fadiga e recuperação. O descanso e a recuperação devem estar presentes nas planilhas de treino dos ciclistas. Sem a recuperação não há a melhora nas condições do atleta, há na realidade uma perda de forma.
“A recuperação pós treino é o começo dos processos de adaptação a um estimulo, ou seja, todo o ganho do treinamento virá na recuperação, portanto se o atleta negligenciar a recuperação ele estará prejudicando diretamente o resultado dos seus treinos”, afirma o professor de educação física e preparador físico Marcelo Hendel, responsável pela VM3 Assessoria Desportiva.

SINTOMAS
O overtraining pode ser detectado por meio de sintomas físicos, emocionais e por indicadores de performance. Entre os atletas profissionais de alto nível, há também exames laboratoriais que consistem em examinar o sangue em busca de substâncias que aparecem no organismo de um indivíduo que passou dos limites. Maratonistas de nível olímpico, por exemplo, se submetem a exames constantes.
Os sintomas mais comuns do overtraining são a perda de peso e de apetite, irritabilidade, estresse físico e mental, perda de desempenho, apatia, distúrbios do sono, fadiga persistente, aumento de infecções diversas, músculos doloridos com freqüência, batimentos cardíacos elevados quando em repouso ou pouca variação dos batimentos cardíacos durante os treinos.
EFEITOS FÍSICOS
  • Baixa imunidade devido à diminuição dos glóbulos
    brancos
  • Perda de peso excessiva
  • Diminuição drástica da gordura corporal
  • Aumento dos batimentos cardíacos em repouso
  • Redução da força muscular
  • Elevação no batimento cardíaco submáximo
  • Incapacidade de concluir exercícios e treinos
  • Queimação crônica nos músculos
  • Fadiga
  • Aumento na incidência de lesões
  • Diarreia
  • Falta de menstruação
  • Resfriados e gripes constantes
  • Insônia
  • Palpitações
  • Baixo nível de testosterona
  • Aumento no nível de cortisol
EFEITOS PSICOLÓGICOS
  • Depressão
  • Falta de apetite
  • Irritabilidade
  • Perda de motivação
  • Perda do entusiasmo
  • Perda do espírito competitivo
EFEITOS NA PERFORMANCE
  • Fatiga precoce durante treinamento
  • Diminuição na capacidade aeróbia
  • Baixa performance
  • Incapacidade de concluir treinamentos
  • Recuperação lenta
TESTES
Apresentamos dois testes muito simples que ajudam a evitar o super-treinamento.
Um jeito prático de checar o estado de fadiga foi desenvolvido pelo finlandês Dr. Heikki Rusko, professor de fisiologia da Universidade de Kuopio, numa pesquisa feita com esquiadores de cross country.
Veja como se faz:
  • Tire 10 minutos para deitar confortavelmente e descansar sempre no mesmo horário do dia (pela manhã é o ideal)
  • No final dos 10 minutos, anote o batimento cardíaco
  • Fique em pé e, após 15 segundos, anote novamente o batimento
  • Depois de 90 segundos repita a operação
  • Depois de 120 segundos meça novamente e anote o valor dos batimentos
Atletas bem descansados terão pouca ou nenhuma variação dos batimentos nesse teste. Mas se o resultado for de 10 batimentos por minuto ou mais no fim do teste, é sinal que o atleta não está recuperado de determinado treino ou prova e precisa descansar para evitar entrar em overtraining.
Outra forma é responder o seguinte questionário:
  1. Eu acabei de correr alguma dura prova resistência (Marathon, Ironman, prova por etapa etc)?
  2. Perdi interesse em treinar ou praticar esporte?
  3. Meus treinos de rotina parecem que estão mais difíceis?
  4. Pensar em treinar e competir me faz sentir medo?
  5. Estou ficando mais irritado com as coisas mais simples?
  6. Perdi apetite ou estou comendo demais?
  7. Estou me sentindo estressado mentalmente, fadigado ou introspectivo?
  8. Sinto dores, incômodos e ardências generalizadas pelo corpo?
  9. Tenho sentido insônia e dificuldade par dormir?
  10. Tenho atitudes negativas ou acessos de raiva?
  11. Tenho sofrido com gripes e resfriados mais que o usual?
  12. Meus batimentos cardíacos pela manhã estão mais altos que o normal
Se você respondeu sim a quatro ou mais questões é sinal que seus treinos que você pode ter passado dos limites e é melhor ficar atento e evitar o overtraining.
Fonte: Sports Medicine
TRATAMENTO
Nos casos mais severos de overtraining, o atleta terá de ficar vários dias, semanas ou até mesmo meses longe do esporte. No máximo vai poder fazer uma atividade de baixo impacto.
Lembre-se que o estresse e a sobrecarga fazem parte do treinamento. O controle desses índices é que faz a diferença. Inclusive, o overtraining é uma das técnicas usadas por treinadores para elevar a performance de um atleta. Essa técnica desenvolvida inicialmente na ex-União Soviética é conhecida como “choque” e é aplicada em determinados ciclos da periodização.
APRENDA A EVITAR
Um erro muito comum entre muitos atletas está em treinar muito forte em dias onde se devia estar treinando leve. Quando chega a época para se realmente treinar forte, você já está exaurido.
Procure a orientação de um bom profissional especializado no treinamento desportivo e faça uma avaliação médica e uma avaliação física. Com base nesses dados um bom profissional vai saber como você está e para onde devem ir seus treinos.
Periodize sua temporada. Treinar forte o ano todo, além de ser inútil, conduz o atleta ao próprio calvário. Todos atletas de ponta, de todas as modalidades, tiram férias. Tire também.
Cuidado com treinadores. Muitos podem errar na dose, especialmente no começo do acompanhamento. A dica é conversar bastante com ele e ir relatando como se sente após cada treino, especialmente os mais duros.
Alguns treinadores de ciclismo e de triatletas de alto nível, como o norte-americano Joe Friel, recomenda uma semana de folga a cada duas ou três de treinamento. Essa semana de folga não significa descanso absoluto, mas uma semana com aproximadamente a metade do volume das semanas normais e com bem menos intensidade nos treinos. Essa semana de recuperação vai depender de vários fatores, como descrito no parágrafo abaixo.
O descanso é algo individual e varia muito de acordo com a idade, condicionamento de cada um e também do grau de cansaço. Via de regra, precisam de mais intervalos para recuperação os indivíduos das categorias Júnior e Juvenil e também os mais experientes da Master e Veteranos.
Treine dentro de seus limites, e nunca termine um treino em que você sinta a sensação de estar exausto e sem energias. Se você terminou um treino assim, você exagerou, pegou forte demais. Termine seus treinos com a sensação de que poderia ter treinado um pouco mais. Muitos acreditam que treinando forte a 100% o tempo todo, a condição física vai melhorar rápido. Ledo engano. Poupe suas energias para as provas. É importante sempre ter em mente a máxima: Treino é treino e prova é prova.
Aumente gradativamente a carga, o volume e a intensidade de seus treinos. Especialistas aconselham aumentar esses parâmetros em 10% por semana, o que para muitos, dependendo da idade e forma física, já é muito.
Preste muita atenção nos sinais do seu corpo. Constantes resfriados e dores de garganta podem ser um sinal de excesso de treino.
Fique atento aos seus batimentos cardíacos. Se, logo de manhã, ainda deitado, eles estiverem acima do normal, é hora de tirar folga. Tenha o hábito de saber qual sua frequência cardíaca pela manhã ainda em repouso. Se notar que houve aumento de 5 ou mais batimentos por minuto logo pela manhã, em repouso, fique esperto, pois é um indicador que você não está completamente descansado e seria bom tirar uma folguinha.

Bootle Lock: a caramanhola que vira uma trava.

A empresa norte-americana Kuat Innovations, fabricante de racks para transporte de bicicletas, lançou nos Estados Unidos uma trava que vem embutida numa caramanhola. Com o nome de Bottle Lock, a trava consiste num cabo de aço de 8mm de diâmetro por 1,5 metro de comprimento. A garrafa tem ainda um compartimento interno para guardar pequenos objetos.
Bootle LockÉ oferecida nas cores preta, branca e rosa.
O preço é de 34 dólares nos Estados Unidos, cerca de R$ 70.
Mais informações no site http://kuatinnovations.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dicas para ciclistas: Como se alimentar.

Por se tratar de um exercício de longa duração e com alto consumo calórico, a alimentação do ciclista deve conter quantidades elevadas de carboidratos. Alimentos como arroz, batata, massa, pão e outros ricos em carboidratos são transformados em glicogênio, que é uma das principais fontes de energia para os músculos. A falta de glicogênio é a principal causa de queda de performance e exaustão durante exercícios físicos.
Antioxidantes
Exercícios de longa duração fazem com que a produção de radicais livres seja muito alta, portanto, devem ser ingeridos alimentos com propriedades antioxidantes como alcachofra, salsa, cereja, frutas cítricas, pimentão vermelho e tomate. Isso reduzirá o efeito nocivo dos radicais livres.
Proteínas
Para a reparação de musculos e tecidos, a ingestão de proteínas é extremamente importante. A síntese protéica é o processo natural do corpo que promove a recuperação muscular, mas para que ela ocorra é necessário que seu corpo esteja abastecido de proteínas. Alimentos como feijão, ovos, leite e queijo são ricos em proteínas de fácil digestão, carne também é uma boa fonte de proteínas, porém o processo digestivo é um pouco mais lento.
Hidratação
A hidratação é um dos fatores mais importantes na dieta de qualquer atleta. Não deixe para se hidratar quando estiver com sede, faça-o antes. A sede é um sinal de que seu corpo já está desidratado e sua performance já caiu. Portanto, beba água constantemente para manter-se hidratado. Em treinos com mais de uma hora de duração, recomenda-se a ingestão de carboidratos em forma de gel ou diluídos na água e repositores hidroeletrolíticos, para elevar os níveis de sais minerais como sódio, potássio e outros. Durante treinos não é necessário a ingestão de alimentos, uma vez que existem suplementos de absorção rápida que suprem as necessidades nutricionais do atleta.
Alimentação pré-treino
Antes de sair para pedalar sua alimentação deve ser rica em carboidratos, de preferencia com baixo a médio índice glicêmico, como biscoito integral, maçã, morango, suco de frutas. Proteínas devem ser consumidas em baixas quantidades, pois ficam mais tempo no estômago e consumem mais energia para serem digeridas. Alimentos ricos em fibras como frutas com casca, hortaliças cruas, as castanhas, as sementes e os farelos também devem ser evitados, pois podem causar desconforto intestinal.
Alimentação durante o treino
Para que a performance seja mantida por mais tempo durante um treino, é importante manter os níveis de glicogênio elevados, portanto leve suplementos a base de carboidratos (gel, maltodextrina) e repositores hidroeletrolíticos (gatorade, sports drink) para treinos superiores a uma hora. Leve também bastante água.
Alimentação pós-treino
Extremamente importante para repor o glicogênio, inibir a destruição de proteínas, elevar a síntese protéica e a perda de massa magra. A alimentação pós-treino deve ser feita imediatamente após o término do exercício, ou até no máximo duas horas. Deve ser rica em carboidratos (pão, batata, macarrão, arroz) e proteínas (leite e derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras). Muitos suplementos pós-treino seguem a fórmula 4:1, ou seja, quatro doses de carboidratos para um a de proteína. Foi comprovado que essa proporção é extremamente eficaz na recuperação física do atleta.
Alimentação pré-competição
O objetivo da alimentação pré-prova deve ser de guardar o máximo de energia possível nos músculos. Portanto, deve-se aumentar significativamente a quantidade de carboidratos na dieta por volta de três dias antes da competição. Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos mas em menor proporção. Gorduras saturadas e fibras devem ser evitadas para não causar má digestão. É interessante que se divida as refeições em cinco ou seis refeições diárias, evitando que o estômago fique cheio demais e perca a capacidade de processar energia. Não se esqueça: hidrate-se muito!
fontes: Nutricio; INTERNATIONAL JOURNAL OF FOOD SCIENCES & NUTRITION

Já viram um capacete dobrável?

Esse eu nunca tinha visto e estou impressionando. Um capacete que se dobra inteiro e fica pequeno o suficiente para ocupar pouco espaço em qualquer mochila ou bolsa comum.

O capacete se chama “Overade”, foi criado por Patrick Jouffret do estúdio de design francês Agence 360, com a colaboração do engenheiro Philippe Arrouart.

Através de uma série de partes dobráveis o capacete se transforma em um objeto extremamente compacto e cabe em qualquer lugar. Isso é excelente para quem utiliza a bike para ir ao trabalho. Vai precisar de menos espaço para guardar os equipamentos.


Via: Curitiba CycleChic