"DESDE 1993"

"BICICLETARIA VANBIKE - desde 1993" - Rua Comendador João Lopes,438 - Centro - Caçapava/SP CEP:12282-290

sábado, 21 de janeiro de 2012

Lubrificação rápida dos cabos de câmbios.

Saiba como fazer uma lubrificação rápida nos cabos de câmbio.

Já tomou aquela chuva bem no meio da estrada ou da trilha? Aquelas fortes que molham tudo e que descem pelos cabos e até bloqueiam o funcionamento do câmbio? Quem já enfrentou isso sabe como é. O câmbio deixa de funcionar pois os cabos não deslizam mais dentro dos conduites. Na maioria dos modelos de bikes, você mesmo soluciona o problema em questão de minutos! Veja abaixo:
1- Espere até que a bike esteja 100% seca;
2- Coloque a coroa do meio, ou a menor coroa no caso das speed, e mude para a maior catraca atrás;
Foto: www.bikeradar.com/
3- Com a bike parada e sem girar os pedais, acione o shifter (passador) como se mudasse para a menor catraca, para criar uma folga no cabo. Agora com as mãos você é capaz de desencaixar o conduite dos suportes no quadro e deixar o cabo à mostra. Comece pela extremidade que entra diretamente no câmbio, lá trás. Dependendo do modelo de bike (seja mtb ou speed) você conseguirá ter lubrificar quase toda a extensão do cabo;
Foto: www.bikeradar.com/
4- Limpe e seque o cabo com um pano embebido em querosene para se livrar da graxa velha, da lama, sujeira e da umidade;
5- Com a ponta dos dedos espalhe um pouco de graxa branca. Se não tiver graxa branca, use óleo de motor de carro. Use pouco, não precisa exagerar! Se preferir pode deixar escorrer um pouco de óleo onde não foi possível lubrificar com as mãos;
Foto: www.bikeradar.com/
6- Reinstale os conduites nos suportes do quadro e está pronto;
Gire os pedais mudando as marchas várias vezes para o óleo agir e logo tudo vai voltar a funcionar direitinho!
7- Agora é a vez do câmbio dianteiro. Mude a corrente para a coroa maior.
Sem pedalar acione o shifter (passador) para mudar para a coroa menor e criar uma folga no cabo;
8- Proceda exatamente como na lubrificação do câmbio traseiro.
Isso é apenas uma manutenção básica pós-chuva ou quando o acionamento do câmbio está duro, não dispensando os cuidados periódicos de uma revisão com um profissional qualificado. O mecânico além de inspecionar os cabos lubrificará também todo o conjunto interno dos shifters e fará a regulagem geral de sua bike!

Sistema elétrico para bikes de downhill.

A moda das bicicletas elétricas chegou ao downhill e ao freeride. O sistema desenvolvido pela Ego-Kit consiste num motor elétrico que vai instalado numa caixa de alumínio sob o quadro, próximo à caixa de centro. O kit pesa 4,4kg e encaixa em 70% das bikes disponíveis no mercado.

Alimentado por baterias recarregáveis de 48 volts, o motor desenvolve uma potência de 1.200W (opcionalmente há também versões de 500W e 2.400W opcionalmente). Segundo a empresa, a bateria demora tem uma vida útil de 1.500 ciclos, leva uma hora e meia para recarregar e tem uma autonomia de até 40 quilômetros, dependendo do relevo, peso do atleta etc. A bateria, aliás, vai alojada numa mochila de neoprene, que faz parte do kit.
A velocidade máxima da bicicleta chega aos 70km/h no plano. O kit custa nos 1.870 na Alemanha, cerca de R$ 4 mil.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Os segredos para uma calibragem perfeita dos pneus.

Uma dúvida frequente entre ciclistas e mountain bikers é a pressão correta a usar nos pneus.
A pressão correta não é um número fixo,imutável. A calibragem depende muito de alguns fatores que devem ser levados em consideração.
Em geral os pneus de speed são calibrados entre 80 libras psi e 130 libras. Pneus tubulares podem chegar até 160 libras psi.
No caso das mountain bikes, a calibragem pode variar de 30 a 60 libras psi, dependendo de vários fatores. A pressão correta varia muito em função do peso do ciclista, do tipo de pneu, das condições atmosféricas, do piso e do uso que se vai fazer.
O pneu dianteiro pode ser calibrado de 10-20% mais murcho que o traseiro para ajudar a amortecer as imperfeições do terreno e poupar os braços de impactos, especialmente no caso das speed e das mountain bikes sem suspensão dianteira.
CONSIDERE NA HORA DE CALIBRAR:
  • Quanto mais leve o ciclista menos pressão é necessária nos pneus
  • Quanto mais liso e perfeito o piso, maior pode ser a calibragem
  • Menos pressão nos pneus significa mais atrito com o chão, portanto maior aderência
  • Maior pressão significa menos contato com o chão, portanto menos aderência, e em contrapartida, maior velocidade
  • Quanto mais fino o pneu, mais pressão ele admite
  • Em terrenos escorregadios (barro, areia, asfalto molhado) um pneu mais murcho terá maior aderência
A calibragem correta para os pneus de sua bike vem da combinação dos fatores acima.O melhor é cada ciclista fazer testes com várias calibragens e ver a que melhor se adapta a seu estilo e à necessidade do momento. Aumente ou diminua a pressão de seu pneu de 5 em 5 libras para ter parâmetros de comparação.
LEMBRE-SE:
Pneus excessivamente murchos são mais propensos a furos e se desgastam mais, e pneus mais cheios transmitem mais impacto ao ciclista, são mais lisos na chuva, mas em contrapartida tornam a bike mais rápida.
Evite encher seu pneu com bombas manuais elas foram criadas para consertos de emergência. O ideal para calibrar é usar bombas de pé, pois o movimento de vaivém das bombas manuais fazem a válvula balançar e com o tempo vai ocasionar o rompimento na junção da válvula com a câmara. Evite calibrar em postos de gasolina, pois o ar comprimido normalmente está contaminado com água e vai diminuir a vida útil da câmara de ar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Novo GPS para ciclistas.

Novo GPS para ciclistas

Conheça o Rider50, aparelho de GPS que já vem com o mapa do Brasil instalado. Ciclocomputador traça rotas, registra distância, tempo e queima de calorias em sua exclusiva central de treinos
       
A Bryton, empresa especializada em produtos para o segmento de fitness, lança o ciclocomputador Bryton Rider50, aparelho com GPS integrado que permite traçar rotas, gravar trilhas, monitorar resultados de treinos e ainda possui uma central de treinos personalizada, ideal para controlar o nível de exercícios e calorias queimadas.
Com o mapa do Brasil pré-instalado, o ciclista, seja ele amador ou profissional, pode traçar rotas e transformar a pedalada em uma verdadeira aventura, monitorando dados como: distância, cadência, velocidade, calorias, batimentos cardíacos e altitude.
O ciclocomputador Bryton Rider50 ainda conta com seis modos de treinamento, possibilitando que cada usuário utilize a melhor opção de acordo com seu condicionamento físico e tipo de bicicleta. O aparelho ainda é resistente à água, tem entrada para cartão micro SD e autonomia de até 15 horas de uso contínuo.
O aparelho é fixado no guidão, em suporte fornecido com o produto. Por meio de conexão mini USB (central de treinos), o ciclista pode compartilhar suas experiências com pessoas em qualquer parte do mundo, pelas redes sociais. Essa função, chamada BrytonBridge, transfere os dados do treinamento para a web. Com isso, é possível participar de uma comunidade onde o usuário forma equipes e cria competições, além de traçar objetivos e acompanhar os resultados de ciclistas profissionais.
O aparelho está à venda no site www.lojabryton.com.br por R$ 1.699 e conta com assistência técnica para todo o território nacional e uma central de atendimento pelo telefone (41) 3091-3310 ou pelo e-mail atendimento@brytonsport.com.br

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Restauração Caloi Extra Light

Colecionador exibe uma Caloi Extra Light de 1983, modelo que fez muito sucesso no Brasil
 Esta é uma das referências em termos de originalidade nas bicicletas Caloi modelo ExtraLight. A bicicleta foi comprada originalmente em 1983, numa loja na cidade de Ponta Grossa, no interior do Paraná, a bike voltou no mesmo local para ser vendida 24 anos depois.
Pois bem, foram 100 km até a cidade vizinha e realmente deparei-me com uma verdadeira Old School, ainda com seus acessórios originais de fábrica e em perfeito estado de conservação. Vale lembrar que os pneus ainda são os originais NTKK, fabricados entre 1978 e 1983, e muito difíceis de serem encontrados na bicicleta.
Todas as peças constavam no conjunto e a bicicleta realmente havia sido pouco rodada, apenas havia marcado as laterais dos aros e nada mais.
Em julho de 2007, comprei, embalei e trouxe-a para Curitiba, sua nova moradia.
Após a desmontagem (nunca havia sido desmontada), os pequenos riscos foram retocados com a tinta original e uma limpeza geral foi feita, bem como polimento adequado.
Uma bicicleta neste estado é raríssima de encontrar, já que foram destinadas a um esporte que as deteriorava por inteiro. Quando não utilizadas em competições, serviam para manobras radicais e pequenos pulos em terrenos baldios.
Achar uma bicicleta neste estado é praticamente Impossível, pintá-la então, seria verdadeiro sacrilégio, por isso a mantive a pintura original.
Mecanicamente perfeita, bastou um trabalho de montagem para que voltasse a rodar perfeitamente, como se tivesse saído da loja naquele momento. Esta bicicleta foi o “furor” desde seu lançamento, em 1983, até meados dos anos 80, quando perdeu terreno e acabou ficando “feia” por alterações no seu projeto original.
A Extra Light foi uma das melhores bicicletas destinadas ao bicicross, esporte em difusão no período e que marcou época pela sua beleza e qualidade das peças.
FICHA TÉCNICA
Marca: Caloi
Modelo: Extra-Light aro 20 – original de fábrica
Ano: 1983
Origem: Brasil
Proprietário: Marcelo Eduardo Afornali
Cidade: Curitiba, PR
Quadro e garfo: Caloi 1983 (loop tail) nº 003506
Manoplas: Edplas (side by side) de vinil
Selim: Ducor
Guidão: em “V” – em alumínio (Japão)
Mesa: Win – em alumínio/Cr-Mo (Japão)
Canote: Nagaoka 22,2 mm – em alumínio estriado (Japão)
Pinças de freio: Dia-compe 890 x 120 – em alumínio (Japão)
Manetes: Dia-compe Tech-3 (onefinger) – em alumínio (Japão)
Pneu dianteiro: N.T.K.K. Motocross – 20 x 2,125 (Japão)
Pneu traseiro: N.T.K.K. Motocross – 20 x 1,75 (Japão)
Aros: Araya 7C / 20 x 1,75 – em alumínio (Japão)
Cubo dianteiro: Sunshine eixo 5/16 – em alumínio (Japão)
Cubo traseiro: Sunshine eixo 3/8 – em alumínio (Japão)
Pedivela: Sugino GT 3 170 mm – em alumínio (Japão)
Coroa Sugino: BMX 44 D – em alumínio (Japão)
Movimento central: Sugino 50 mm – Cr-Mo (Japão)
Roda livre: Suntour 16 D – Cr-Mo (Japão)
Pedais: KKT Lightning (FMX) – em alumínio/Cr-Mo (Japão)
Corrente: D.I.D. 2N com fecho – em aço (Japão)

 

Restauração BMX Tanquinho.para os tiuzinhos de plantão.

Na segunda metade dos anos 70 a Monark formou um grupo de ciclistas para desenvolver o Bicicross no Brasil. Os primeiros modelos desenvolvidos para tal modalidade foram a BMX Super e a BMX Especial.
A Monark Super era carinhosamente conhecida como BMX Tanquinho
A Super era conhecida carinhosamente como BMX tanquinho, pois agregava ao seu estilo um visual extremamente agressivo. Um visual de motocicleta especial para a prática do motocross. Já a Especial, vinha “pelada”, ou seja, para o ciclista comprar e montar separadamente as partes plásticas ao seu gosto.
O Slogan para a época era: “BMX SUPER a bicicleta motocross da Monark"
Enfim, o sucesso foi tão grande que além de tirar o sono da garotada, tirava dos pais também, pois este esporte era algo novo para nossos padrões. O preço desta bike era algo impronunciável para a época.
Houve também uma variação deste modelo que contava com amortecedores na traseira (BMX Turbo) e que não serviu diretamente ao esporte, pois sua
estrutura não era propícia para tal, e facilmente entortava com os trancos da pista.

A bicicleta em questão (da foto) foi coletada em lastimável estado, na cidade de Rio Negrinho, graças ao amigo Valtencir Schmidt, que conseguiu localizá-la a meu pedido.
As partes plásticas como tanque, pára-lamas e protetores, vieram com a ajuda de Adir de Lima, de São Bernardo do Campo (SP), que conseguiu comprar peças importantíssimas para completar esta bike, ou seja, toda a roupagem da bike.
Ainda assim, faltavam detalhes que marcaram época para ela, como os pneus Pirelli Cross, que tinham como característica o desenho de “tacos” e a largura de 20 X 2.125.
Naquele momento eu somente possuía o quadro completo e os plásticos. Faltava todo o resto.
Por milagre, finalmente o quebra-cabeças completou-se:
Surgiram os pneus, o selim, que assemelha-se ao de uma motocicleta, aros originais e catálogos que demonstravam todo seu padrão de construção. Depois disto foi fácil, já que a bicicleta tem um conjunto simples e que não requer nada de anormal.
O resultado final pode ser conferido na foto. Acima de tudo caracteriza-se esta “pequena notável” como uma verdadeira bicicleta clássica nacional, já que foi uma bicicleta que fez estrondoso sucesso e levou toda uma geração a sonhar.
O modelo BMX Super 1978 mudou completamente os hábitos de uma geração de ciclistas e formando hoje, uma legião de sonhadores como eu, que há exatos 22 anos pagava todos os dias um “sanduíche de mortadela” para um garoto de minha idade, com o intuito de dar uma voltinha naquela que foi meu verdadeiro sonho de consumo, uma Monark BMX Super.

Qualidade técnica posta literalmente à prova.

O ciclismo de competição vem evoluindo rapidamente no Brasil e um termômetro para essa avaliação, é o nível de qualidade que competições nacionais vem atingindo, seja ela de MTB, Speed ou até triathlon. Provas de MTB atraem cada vez mais competidores, mais público e conseqüentemente, maior interesse da mídia.

A participação da Shimano em competições está cada vez mais freqüente e confere ainda mais credibilidade aos eventos. Porém, a participação da Shimano oferecendo Suporte Técnico Neutro em provas do porte da Copa Internacional etapa de São Lourenço, causaram uma excelente impressão em todos os envolvidos.

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Yoshiro Kinose, gerente de serviços da Shimano Latin America, deu sua opinião sobre o evento em si e a participação da Shimano na Copa Internacional: para Kinose, o principal diferencial do apoio neutro da Shimano na Copa Internacional foi deixar os participantes mais satisfeitos e seguros por estarem em um evento no qual tinham apoio de serviços da Shimano. Kinose lembra também que muitos dos problemas solucionados pela equipe técnica da Shimano foram causados pela fraca manutenção, combinação errada de componentes e péssima montagem. Para Kinose, é fundamental que antes de um evento, ou competição, o ciclista leve sua bike para uma loja de confiança e faça uma manutenção correta. Para ele, muitos atletas não conseguem render 100% nas provas por pura falta de manutenção correta e problemas de alinhamento.

Kinose acredita que a Shimano precisa continuar a informar e a formar profissionais mais técnicos, daí a importância dos Seminários Técnicos e Treinamentos oferecidos pela Shimano. Da mesma maneira, Rogério Bernardes, diretor e organizador da Copa Internacional, deu seu parecer sobre a importância do apoio técnico: “A ação inédita da Shimano na CI em São Lourenço foi marcante para nós da organização e para os atletas. Falo deles em função do grande número de atletas que me procurou para elogiar e agradecer pela ação que a parceria entre Shimano e CI proporcionou a todos, sem distinção de categoria, idade, bike ou equipamento. Tratar o atleta como dono da festa com respeito merecido e primando pela qualidade é um objetivo comum que percebemos na Shimano e faz parte da cartilha da CI.”

“Acreditamos que com essa ação a Shimano fortalece muito sua marca em conjunto com a CI. Entre os já clientes, passa confiança e demonstra que está ao lado do atleta onde ele mais precisa: na trilha, portanto gera fidelização. Para os não clientes, foi surpreendente a Shimano atendê-los. Para esses atletas fica a imagem de que nem mesmo a marca que ele usa lhe deu tanta atenção quanto a Shimano...certamente pode levar isso em consideração na próxima decisão de compra. Outro fator relevante é o fato da área de apoio ser vista como uma área mais profissional e high tech, com esse apoio da Shimano. Sem dúvida, esse é um ponto a mais de força para a CI.”

“O trabalho foi impecável e muito eficiente. O neutral service ao lado do bolsão de largada trabalhou muito e resolveu problemas dos mais variados. Além de solucionar os problemas a ação mostrou e ensinou aos atletas amadores detalhes relacionados a mecânica. Foi plantada uma semente para uma mudança de comportamento no atleta em relação a sua bike e, ate mesmo, em relação ao comportamento em competições. Ficou evidente para muitos, também, a necessidade de rever o nível de mecânico que o atende atualmente. Ouvimos de alguns atletas que o diagnóstico do problema da bike poderia ter sido facilmente detectado anteriormente na oficina em que a bike foi preparada para a prova. Outro ponto de destaque da equipe Shimano foi a disponibilidade. Mesmo com filas em frente ao estande, a boa vontade dos mecânicos prevaleceu.”

“A equipe Shimano é referencia no mercado quando se fala em qualidade técnica e isso foi comprovado em São Lourenço. As inúmeras ações corretivas efetuadas pela equipe em bikes trazem mais conhecimento ao atleta e equipes. A continuidade da ação em outras etapas, com planejamento, trará benefícios aos atletas e ao mercado de competição. Penso que usar as etapas da CI para realizar clinicas para mecânicos de cada região (com premiação de incentivo, por exemplo) seria outra oportunidade a ser considerada, pois vimos que existe esta necessidade.”

“Ficamos muito honrados com a parceria da Shimano. Enxergamos a Shimano como um parceiro estratégico. Além de patrocinar a CI e efetuar ações como o apoio mecânico em S. Lourenço, acreditamos que temos potencial de agregar muito mais valor às nossas marcas através de ações ousadas de Marketing planejando para 2012, 2013...”


PARA INICIANTES, Como reparar câmaras furadas.

Substituir a câmara é a típica operação que um ciclista profissional, ou amante dos pedais de finais de semana precisam saber e se vêem mais dia ou menos dia obrigados a fazer. Logo, é sempre bom saber como remendar a câmara, especialmente se você está percorrendo longas distâncias ou fora de estrada, para evitar dores de cabeça. (Lembramos que é sempre aconselhável levar uma câmara reserva.)

Para o processo, você precisará de espátulas, um kit de remendo e uma bomba. Esse kit de remendo deve conter:
- Cola específica;
- Lixa;
- Remendos ou adesivos de reparo.

Alguns kits de remendo são "sem cola", o adesivo no remendo são suficientes para mantê-lo grudado na câmara. Mas esse tipo de remendo só serve como emergência. Para retirá-lo do mato com mais rapidez. Mas em casa você deverá fazer um reparo mais firme.

:: Consertando a câmara

Primeiramente retire a câmara furada através das espátulas. Infle parcialmente para encontrar o vazamento. Se tiver muito difícil a visualização do furo, mergulhe, se possível, à câmara em água.

Dica: Caso esteja numa trilha e não tenha rio, lago ou água por perto, basta encher a câmara mais do que o normal e passar vagarosamente pela região do pescoço – região sensível do corpo. Assim você descobre mais facilmente a região do furo.

Outra dica: Faça um círculo com um pedaço de giz ou uma caneta de marcação, se disponível. Caso esteja numa trilha, pegue uma talisca (pedaço de graveto fino tipo palito) e enfie na câmara para que tenha melhor visualização e marcação do furo. Cuidado para não furar de vez a câmara.

Alertamos que se o furo for na região da válvula, sua câmara possivelmente não tem mais concerto, descarte-a.

Após localizar o furo, esvazie totalmente a câmara. Lixe cuidadosamente e uniformemente ao redor do furo, isto ajudará o remendo a grudar melhor.

Dica: Caso você não tenha lixa naquele momento (na trilha), use a roda traseira como “esmeril”. Colocando a bike de cabeça para baixo você pedala e usa o pneu como lixa. Segure a câmara dos dois lados firme e mande ver.

Dica: Caso você esteja numa trilha com chuva, com o pneu todo melado de lama e não tem a lixa e nem câmara reserva... o que fazer? Praticamente você estaria perdido. Mas a dica especial é usar o velcro da luva como lixa em caso de emergência. Mas com risco de danificar o velcro.

Enfim, lixada a câmara...

Passe uma fina camada de cola sobre a área lixada. A cola deve repousar até ficar um pouco mais seca.

Dica: Enquanto a cola fica secando, passe a mão (sem a luva) por dentro do pneu para que ache o motivo do furo. Exemplos como vidro, espinho, prego, etc. Cuidado para não se machucar!

Retire do plástico fino ou papel do remendo e pressione no local trabalhado do furo. Aguarde a cola secar totalmente.

Dica: Alguns kits de remendo contêm os adesivos grandes, pequenos e outros em tiras (caso do VIPAL). Neste último, você pode preparar o seu próprio adesivo em casa, recortando dos mais variados tipos de tamanhos.

Dica: Após a finalização do reparo, você pode usar o cabo da bomba para pressionar ou bater na região do remendo. Coloque a câmera no joelho ou no selim da bike e mande ver.

Seu remendo está pronto, agora você terá como continuar sua pedalada, ou poderá guardar a câmara como sobressalente.

Dica: Mesmo feito o remendo, encha a câmara antes de por na roda, e verifique se tem algum vazamento na região que você trabalhou. Se não tiver nada errado o seu remendo está pronto.

Última dica: E para finalizar o sucesso do seu serviço, sempre coloque a câmara no pneu com um pouquinho de ar. Desta forma ela molda no pneu certinho, facilitando o seu trabalho.

SRAM 2x10 - Conheça essa tecnologia de 10 velocidades para MTB.

Conversamos com Chris Hilton durante o Eurobike 2010 para sabermos um pouco mais sobre a tecnologia 2x10 da SRAM. Essa tecnologia, introduzida no grupo XX no ano passado, torna a transmissão da bike mais simples, ao eliminar uma coroa e adicionar um pinhão ao cassete. Agora é possível obter as mesmas proporções de marcha que eram alcançadas usando-se 3 coroas e 9 pinhões, usando 2 coras e 10 pinhões.
Uma mudança que foi possível com esse sistema está nas coroas. No sistema de 3 coroas, a coroa do meio deve permitir mudanças de marcha para a coroa pequena e também para a coroa grande. Isso trazia um problema de projeto. E aí que entra a tecnologia X-Glide. A nova coroa do sistema 2x10 tem um projeto que foca na mudança rápida de marchas. O resultado final é que no sistema antigo existiam 4 pontos propensos a passagem de marcha, em toda a circunferência da coroa. Agora, com o X-Glide, existem 14 !!! Isso significa que passar a marcha dianteira é muito mais rápido, inclusive fazendo força no pedivela.imagem

A tecnologia 2x10 está presente em todos os grupos 2011 da SRAM: XX, XO, X9 e X7. Existe também a opção de usar um sistema de 3 coroas e 10 pinhões para os mais puristas, porém, isso não traz as mesmas vantagens obtidas pelo sistema 2x10.
Fonte:pedal.com.br.