Já tomou aquela chuva bem no meio da estrada ou da trilha? Aquelas fortes que molham tudo e que descem pelos cabos e até bloqueiam o funcionamento do câmbio? Quem já enfrentou isso sabe como é. O câmbio deixa de funcionar pois os cabos não deslizam mais dentro dos conduites. Na maioria dos modelos de bikes, você mesmo soluciona o problema em questão de minutos! Veja abaixo:
1- Espere até que a bike esteja 100% seca;
2- Coloque a coroa do meio, ou a menor coroa no caso das speed, e mude para a maior catraca atrás;

Foto: www.bikeradar.com/

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5- Com a ponta dos dedos espalhe um pouco de graxa branca. Se não tiver graxa branca, use óleo de motor de carro. Use pouco, não precisa exagerar! Se preferir pode deixar escorrer um pouco de óleo onde não foi possível lubrificar com as mãos;

Foto: www.bikeradar.com/
Gire os pedais mudando as marchas várias vezes para o óleo agir e logo tudo vai voltar a funcionar direitinho!
7- Agora é a vez do câmbio dianteiro. Mude a corrente para a coroa maior.
Sem pedalar acione o shifter (passador) para mudar para a coroa menor e criar uma folga no cabo;
8- Proceda exatamente como na lubrificação do câmbio traseiro.
Isso é apenas uma manutenção básica pós-chuva ou quando o acionamento do câmbio está duro, não dispensando os cuidados periódicos de uma revisão com um profissional qualificado. O mecânico além de inspecionar os cabos lubrificará também todo o conjunto interno dos shifters e fará a regulagem geral de sua bike!

Alimentado por baterias recarregáveis de 48 volts, o motor desenvolve uma potência de 1.200W (opcionalmente há também versões de 500W e 2.400W opcionalmente). Segundo a empresa, a bateria demora tem uma vida útil de 1.500 ciclos, leva uma hora e meia para recarregar e tem uma autonomia de até 40 quilômetros, dependendo do relevo, peso do atleta etc. A bateria, aliás, vai alojada numa mochila de neoprene, que faz parte do kit.
Em geral os pneus de speed são calibrados entre 80 libras psi e 130 libras. Pneus tubulares podem chegar até 160 libras psi.
LEMBRE-SE:
A Bryton, empresa especializada em produtos para o segmento de fitness, lança o ciclocomputador Bryton Rider50, aparelho com GPS integrado que permite traçar rotas, gravar trilhas, monitorar resultados de treinos e ainda possui uma central de treinos personalizada, ideal para controlar o nível de exercícios e calorias queimadas.
Pois bem, foram 100 km até a cidade vizinha e realmente deparei-me com uma verdadeira Old School, ainda com seus acessórios originais de fábrica e em perfeito estado de conservação. Vale lembrar que os pneus ainda são os originais NTKK, fabricados entre 1978 e 1983, e muito difíceis de serem encontrados na bicicleta.
Todas as peças constavam no conjunto e a bicicleta realmente havia sido pouco rodada, apenas havia marcado as laterais dos aros e nada mais.
Após a desmontagem (nunca havia sido desmontada), os pequenos riscos foram retocados com a tinta original e uma limpeza geral foi feita, bem como polimento adequado.
Achar uma bicicleta neste estado é praticamente Impossível, pintá-la então, seria verdadeiro sacrilégio, por isso a mantive a pintura original.
A Extra Light foi uma das melhores bicicletas destinadas ao bicicross, esporte em difusão no período e que marcou época pela sua beleza e qualidade das peças.

Ainda assim, faltavam detalhes que marcaram época para ela, como os pneus Pirelli Cross, que tinham como característica o desenho de “tacos” e a largura de 20 X 2.125.
O modelo BMX Super 1978 mudou completamente os hábitos de uma geração de ciclistas e formando hoje, uma legião de sonhadores como eu, que há exatos 22 anos pagava todos os dias um “sanduíche de mortadela” para um garoto de minha idade, com o intuito de dar uma voltinha naquela que foi meu verdadeiro sonho de consumo, uma Monark BMX Super.
