Adaptados por Bianca Fernandes.
Em 1972, o Mountain
Bike passou a ser praticado com regularidade em um tipo de competição com
características bastante particulares. Na cidade de Marin County, o esporte
começa a tomar forma. A garotada pegava as bicicletas, que estavam abandonadas
nas garagens e que estavam em desuso e desciam as estradas de chão e trilhas da
localidade. Não havia preocupação com o desempenho, mas sim com a pura emoção
de descer a alta velocidade. E foi em meados dos anos 70, na era do rock n'
roll e necessidade de jovens viverem a liberdade de expressão, adotaram a
bicicleta para buscar altos desafios junto da natureza .
Ciclistas como Tom Ritchey desenvolveram equipamentos e acessórios para um tipo de ciclismo que viraria febre nos EUA dos anos 80. Essa modalidade era praticada em trilhas e estradas de terra e com bicicletas de alta velocidade, sendo aprimoradas mais tarde com câmbios para pedalar com mais força, pneus maiores e freios que respondiam com maior rapidez.
Ciclistas como Tom Ritchey desenvolveram equipamentos e acessórios para um tipo de ciclismo que viraria febre nos EUA dos anos 80. Essa modalidade era praticada em trilhas e estradas de terra e com bicicletas de alta velocidade, sendo aprimoradas mais tarde com câmbios para pedalar com mais força, pneus maiores e freios que respondiam com maior rapidez.
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O
Mountain Bike brasileiro nasce com os cariocas no final da
década de 80. São eles que trazem um punhado de bicicletas importadas,
formam um grupo de amigos que saem para pedalar em velhas fazendas, trilhas e
estradinhas. Para quem não podia adquirir uma importada a saída era fazer
adaptações nas bicicletas nacionais, principalmente da Monark Ranger, o
seu segundo modelo. E são os cariocas que realizam o primeiro campeonato no
Brasil, realizado em três etapas em Paraíba do Sul e organizado por Marcos
Ripper. O número de participantes ainda era pequeno, mas o entusiasmo e a
diversão eram fantásticos.
Em São
Paulo o primeiro passo para introdução do novo esporte foi o Cruiser das
Montanhas Caloi, organizado por Renata Falzoni em Campos do Jordão, em plena
temporada de inverno. Vinte bicicletas Caloi Cruiser Light, de cinco marchas não
indexadas, freio ferradura, guidão curvo alto, selim de mola única, pé de vela
monobloco e pedais de plástico, eram emprestadas gratuita e diariamente em duas
seções, pela manhã e à tarde. Os interessados eram levados por cinco ou seis
guias para passeios fora do centro da cidade, por estradas de terra ou algumas
trilhas mais fáceis.
Durante
o ano de 1988 houve algumas provas no Estado de São Paulo, em Campos do Jordão,
Campinas e Atibaia. Mas é em 1989 que o mountain bike dá um grande salto e passa
a ser conhecido por todo o país. Renata Falzoni participa da organização do
primeiro campeonato, a Copa Halls-Schick, que já na sua segunda prova contava
com mais de 200 participantes. Na etapa final mais de 400 largaram. Em pouco
tempo a Federação Brasileira de Ciclismo lança o Campeonato Brasileiro, com
etapas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com o
tempo diversas empresas estrangeiras entraram no Brasil trazendo novidades e
máquinas com maior desempenho. E atualmente, o mercado de Mountain Bikes é
extremamente difundido no Brasil, sendo praticado por ciclistas de fins de
semana, escolhendo este tipo de modalidade para passeios pela natureza, buscando
aventura, paz e saúde, saindo do estresse das grandes cidades.
ESTILOS
CROSS COUNTRY: É o mais tradicional e mais
praticado estilo. Tem como característica provas de longas distância(de 30 -100
km) com descidas, subidas e retas em solos variados. Ganha quem fizer o menor
tempo.
UPHILL: O próprio nome já sugere, são aquelas
competições executadas apenas em subidas. As bicicletas devem ser leves para
facilitar o manuseio, como as de bicicross. É o estilo menos
praticado.
DOWNHILL: Estilo praticado apenas em descidas e é
o mais recente estilo inventado. Nas competições o trajeto é feito em uma
montanha específica e quem fizer a mesma no menor tempo ganha. Uma variação é o
DOWNHILL ELIMINATOR onde ao mesmo tempo dois competidores descem juntos uma
montanha inclinada, de pouca inclinação. O que chegar primeiro ganha. Pode ser
disputado em pistas naturais ou artificiais. Elas, geralmente são curtas (em
média 4 km) e feitas de pedras, raízes e diversos obstáculos. A velocidade
alcançada pelos ciclistas não deve passar de 80 km/h.
DUAL
SLALOM: É um estilo em que em competições, dois participantes correm em
pistas separadas e bem parecidas e paralelas delineadas por bandeiras . Os
competidores esbanjam manobras e curvas bem fechadas e nas curtas
descidas.
TRIAL: Apesar de não ser um estilo, propriamente
dito do Mountain Bike, é uma forma radical de estilizar o esporte . O competidor
deve transpor obstáculos como mesas de camping, latas de lixo, escadas, carros,
corrimãos, e tudo que possa aguçar o espírito competitivo e aventureiro dos
competidores, mas com uma condição...não encostar o pé no chão. Portanto, aquele
que conseguir ficar o maior tempo executando tais manobras nesta condição é o
vencedor. A característica da bicicleta é bem participar para amortecer os
impactos excessivos das manobras e proporcionar o efeito que eles chamam de
"quicar". Precisam ter aros pequenos, freios hidráulicos, quadros pequenos para
facilitar a mobilidade e calibragem bem baixa de pneus.
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